Com o objetivo de baratear a tecnologia, pesquisadores da USP se dedicam a desenvolver um produto nacional. Walter Sakamoto, da Faculdade de Engenharia e Maria Aparecida Zaghete, do Instituto de Química, são responsáveis por buscar inovações na tecnologia para que ela possa ser lançada no mercado brasileiro.
No momento em que é pressionada, a cerâmica se deforma e, quando a pressão cessa, ela volta à posição normal, e é neste momento que a energia é gerada. A cerâmica usada pelos japoneses é o titanato zirconato de chumbo (mais conhecido pela sigla em inglês PZT) um material mais caro e que vai perdendo essa maleabilidade com o tempo. Por isso, Sakamoto pesquisa alternativas para deixar o piso mais maleável e potencializar a produção de energia.
Para poder empregar a tecnologia em estradas, que não poderiam ser constantemente recapeadas, o pesquisador estuda uma mistura do PZT com polímeros que, se for bem sucedida, pode diminuir a quantidade de cerâmica necessária para obter o mesmo efeito e aumentar a sua durabilidade. Em laboratório a mistura já foi capaz de acender um LED com a pressão dos dedos.
Também na tentativa de potencializar a produção de energia, Maria Aparecida, estuda as condições ideais para a deformação que altera a forma do piso e produz a energia. Outra atribuição da pesquisadora é encontrar uma forma de armazenamento para a força elétrica produzida. Estocar essa eletricidade seria uma grande inovação da produção de energia limpa e renovável.
Resumo:
Seria muito interessante ter a piezoeletricidade no Brasil. Estudos já vêm sendo realizados por pesquisadores da USP para desenvolver um produto nacional e assim, buscar novidades tecnológicas para que ela possa ser lançada no Brasil. O pesquisador estuda uma mistura do PZT, com polímeros, que se der certo, pode diminuir a demanda de cerâmica utilizada e aumentar sua durabilidade. No laboratório já houve avanços, como acender um LED. Além desses testes, pesquisas a respeito das condições ideais para a produção vêm sendo realizadas também e o armazenamento dessa energia é conjuntamente alvo de estudos.
Rebeca Rosa Ribeiro - 46 - 2 ano C
Nenhum comentário:
Postar um comentário